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UFMA entrega máscaras elaboradas a partir do projeto Máscaras pela Vida
Foi realizado nesta quarta-feira, 9, em videoconferência pelo Google Meet, a entrega das máscaras resultantes do projeto “Máscaras pela Vida”. O Projeto foi idealizado, construído e desenvolvido pela Pro-Reitoria de Extensão e Cultura, em parceria com a empresa Glencore, para atender uma demanda da Reitoria da UFMA e contou o profissionalismo das costureiras do Clube das Mães da Vila Verde, que é formado por 15 mulheres de diversos bairros do Itaqui Bacanga, as quais confeccionaram 10 mil máscaras, que serão distribuídas gratuitamente às pessoas carentes da região do Itaqui Bacanga.
Daysiane Silva, uma das integrantes do projeto, fala importância dessa ação para todos, porque, segundo ela, essas mulheres puderam gerar sua própria renda e ajudar no sustento em seu lar. “Por conta da pandemia, muitas dessas mulheres ficaram desempregadas, sem condições para ir em busca de um novo emprego. Então, esse projeto foi muito importante pra todos nós. Com a renda gerada, algumas das costureiras, conseguiram fazer pequenos reparos em suas casas. Outro ponto positivo do projeto é que pudemos ajudar as pessoas a se protegerem, até porque no começo da pandemia, muitos não tinham máscara, e o projeto propiciou a confecção de máscara para as pessoas”, destacou.
O coordenador do projeto e professor do departamento de Turismo e Hotelaria, Saulo Ribeiro, o histórico do máscaras pela vida começou de um embrião e de um projeto e hoje, esse projeto saiu de um conceito de papel e se faz presente em toda a região da área Itaqui-Bacanga onde está situada a Universidade.
“O papel da extensão é justamente esse, fazer com que a Universidade esteja cada vez mais próxima da comunidade, resolvendo os problemas, atuando mediante os projetos existentes e o ‘Máscaras pela Vida’, além da confecção e distribuição de máscaras, ele foi fundamental para geração de emprego e renda. O projeto mudou a concepção de mulheres sobre o conceito da responsabilidade social que a Universidade, junto com o Clube de Mães da Vila Verde, vem contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população e do bem estar dos moradores do Itaqui-Bacanga”, explicou o professor Saulo.
Ele adiantou que do total produzido, cinco mil ficarão para a capital maranhense e as outras cinco mil, serão enviadas para o continente, nos locais onde a Universidade possui câmpus e entregar às pessoas que de fato precisam, como as comunidades ribeirinhas, os quilombolas e as zonas rurais.
Para o coordenador de manutenção da Glencore, Silvio Borges, "é uma satisfação integrar o projeto, enquanto parceiros, visto que essa ação não só contribui para a confecção de máscaras para pessoas que necessitam delas, mas também gera emprego para as mulheres envolvidas."
A pró-reitora de extensão e cultura, Josefa Bentivi, agradeceu a participação e sensibilidade do professor Saulo, do reitor Natalino Salgado e de todos os envolvidos engajados com a causa do projeto. Para ela, o projeto foi além da produção de máscaras, ele levou amor à sociedade que usufruirá delas.
“Agradeço imensamente a todos os que estão envolvidos, e principalmente vocês, que são as mãos cuidadosas que produziram essas máscaras. Estamos fazendo esta fase da confecção, distribuição e a etapa muito importante para nossa pró-reitoria, do empreendedorismo. Precisamos colocar os pés e as mãos no coração das pessoas, em cuidar da sociedade. Pessoalmente, mais do que o trabalho, este projeto é uma missão de vida”, realçou a pró-reitora.
O reitor Natalino Salgado agradeceu às costureiras, aos membros e órgãos da Universidade participantes e deixou o recado da instituição para a população maranhense. “A Universidade tem essa expertise, construída ao longo do tempo, que é de atuar em prol da sociedade, com muita alegria, e de ajudar os bairros de nosso entorno. O importante é que, além de promover renda, estamos contribuindo com a segurança das pessoas, dando o recado para que se protejam. Estamos valorizando a vida das pessoas”, afirmou.