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Projeto Máscaras Pela Vida foi aberto oficialmente na sexta, 24, com videoconferência
Foi aberto, na manhã desta sexta-feira, 24, oficialmente, o projeto Máscaras pela Vida, que envolve a participação de costureiras de bairros do entorno da Universidade, como Sá Viana, Vila Verde e Conjunto Bacelar, para a produção de dez mil máscaras, que serão distribuídas gratuitamente a comunidades do Itaqui-Bacanga. O encontro contou com a presença do coordenador do projeto, o professor Saulo Santos, de quatro das dez costureiras que iniciarão a produção dos itens e com videoconferência que reuniu o reitor Natalino Salgado; o vice-reitor Marcos Fábio Matos; a pró-reitora de Extensão e Cultura, Zefinha Bentivi; o superintendente de Informação, Sistemas e Tecnologia, Anílton Maia; a diretora de Assuntos Culturais, Li-Chang Shuen; e a diretora de Extensão, Larissa Nascimento Barreto.
O reitor Natalino Salgado agradeceu às costureiras, aos membros e órgãos da Universidade participantes e deixou o recado da instituição para a população maranhense. “A Universidade tem essa expertise, construída ao longo do tempo, que é de atuar em prol da sociedade, com muita alegria, e de ajudar os bairros de nosso entorno. O importante é que, além de promover renda, estamos contribuindo com a segurança das pessoas, dando o recado para que se protejam. Estamos valorizando a vida das pessoas”, afirmou.
A pró-reitora Zefinha Bentivi, agradeceu a participação e sensibilidade do professor Saulo, do reitor Natalino Salgado e de todos os envolvidos engajados com a causa do projeto. “Tenho certeza de que, neste projeto, não estaremos somente produzindo máscaras, mas também amor à sociedade que usufruirá essas máscaras”, declarou.
O projeto é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), contando também com a parceria de vários setores da instituição, como Diretoria Interdisciplinar de Tecnologias na Educação (Dinte); Superintendência de Tecnologia da Informação (STI); Superintendência de Comunicação e Eventos; Diretoria de Empreendedorismo da Pró-Reitoria da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), além da participação voluntária de docentes, técnicos administrativos e discentes da UFMA, de instituições públicas, privadas e do terceiro setor.
A confecção das máscaras será feita em associações dos bairros onde vivem as costureiras. O projeto tem duração de 90 dias, prazo que pode ser postergado de acordo com a necessidade e com a situação da pandemia. Os recursos iniciais serão financiados pela Universidade, por meio da Proec, o que inclui a compra de materiais e pagamento às costureiras.
A UFMA também está contribuindo com a avaliação e organização dos espaços, respeitando as normas de higiene e de distanciamento entre uma trabalhadora e outra. A instituição também fornecerá aos envolvidos álcool glicerinado produzido em laboratório por professores, técnicos e alunos da Universidade.
O professor Saulo revelou, durante a reunião, sua satisfação em ser convidado para coordenar o projeto e continuar atuando em ações extensionistas, mesmo em tempos de pandemia da Covid-19: “Para mim, é mais que um orgulho, ainda mais porque trabalho com extensão desde que cheguei à UFMA como professor, em 2008. Esse é o papel da Universidade, de levar nossos projetos para contribuir com a qualidade de vida das pessoas”.
Na ocasião, a costureira Ana Pires revelou toda sua satisfação ao ser convidada pela Universidade para contribuir com sua comunidade e ainda ganhando uma renda neste período de queda na economia. “Para mim, que sou da comunidade da Vila Verde, é muito gratificante. Para nós, que somos da associação de mães de lá, é um trabalho, uma renda que caiu do céu”, enfatizou.
Saiba mais
O projeto Máscaras pela Vida também está buscando parcerias com a iniciativa privada para auxiliar com a compra de materiais e com a manutenção do trabalho remunerado para as costureiras, tão importante para elas e para suas famílias no atual cenário de retração da economia. A distribuição das máscaras será feita pelas empresas participantes, caso tenham suporte logístico, mas já há uma parceria firmada com a Polícia Militar para que oficiais possam organizar e realizar o repasse dos itens, de modo a evitar aglomerações.
A segunda etapa do projeto abrange um curso presencial e virtual no Centro Pedagógico Paulo Freire e por meio de vídeos, respectivamente, a fim de capacitar ainda mais pessoas da comunidade para a produção de máscaras. A proposta ainda inclui a criação de uma plataforma e-commerce para auxiliar as trabalhadoras na venda de máscaras posteriormente, cuja viabilidade está em análise. A capacitação abarca a produção e o compartilhamento de vídeos educacionais para confecção dos artefatos, a produção de um e-book instrucional e a produção de fôlderes educativos.