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Nota à comunidade sobre o funcionamento das atividades essenciais da UFMA

publicado: 19/03/2020 15h30, última modificação: 16/04/2020 18h50

A ação tomada em manter um quantitativo mínimo de servidores se dá não pela insensibilidade ou uma necessidade de preservação dos bens materiais da UFMA, mas por uma condição de manter condições mínimas da comunidade universitária e dos que se relacionam com ela. Por esse motivo, a Universidade não paralisou completamente suas atividades e ainda mantém um quantitativo mínimo de pessoal, uma vez que a dispensa integral de todos os servidores ensejaria a impossibilidade de:

1 - atendimento aos estudantes que permaneceram nas residências universitárias por condições de vulnerabilidade;

2 - atendimento aos estudantes que demandassem documentos para atender liberações em seus estágios;

3 - atendimento aos estudantes que necessitassem de atendimento emergencial;

4 - atendimento aos docentes e técnicos administrativos que precisassem dar encaminhamento a demandas urgentes e prioritárias;

5 - elaborar a folha de pagamentos de técnicos administrativos, docentes e aposentados, que ficariam sem receber seus salários e aposentadorias;

6 - manter os contratos com as empresas terceirizadas e prestadores de serviços à UFMA, que deixariam de receber os valores decorrentes dos serviços prestados, o que acarretaria demissões e a impossibilidade de pagar seus salários;

7 - executar outras ações que implicaria prejuízos aos discentes, servidores, empresas parceiras, terceirizados e à comunidade em geral.

A UFMA, por meio de sua administração superior e do Comitê Operativo de Emergência (COE), vem acompanhando, em tempo integral, o desenrolar dos fatos e estabelecendo os mais rígidos critérios de atuação para reduzir os riscos, estabelecer o mínimo de servidores em atividades presenciais e preservar a saúde pública e a vida da comunidade universitária e da sociedade maranhense.

Entendemos a angústia da comunidade e das famílias, contudo a dispensa de todos geraria impactos difíceis de serem reparados.

Estamos em uma situação de reconhecer a crise e as necessidades de isolamento, mas nossas atribuições e o nosso compromisso de atender aos cidadãos, na condição de servidores públicos, tem que ser considerada.

É nosso dever preservar as vidas e a possibilidade de superar a situação, pela  comunidade universitária, com integridade e meios mínimos.