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Infectologista e o presidente da EMSERH esclarecem dúvidas sobre coronavírus

publicado: 19/03/2020 18h03, última modificação: 16/04/2020 18h47

“Tosse, dor de garganta, febre, dor no corpo, coriza. Em 80% dos casos, esses sintomas são diagnosticados como resfriado comum. Entretanto a falta de ar é um alerta que deve motivar a procura por serviço de saúde”, orientou o infectologista Bernardo Witlin, em entrevista ao programa especial da Rádio Universidade FM, sobre o coronavírus (Sars-cov-2), na tarde desta quinta-feira, 19. A edição ao vivo, que contou com a participação de especialistas, com reportagens e a participação dos ouvintes e internautas, tratou de vários aspectos relacionados a essa pandemia que tem deixado em alerta diversos países.

O presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), Marcos Grande, também participou do bate-papo e explicou quais procedimentos o Governo do Maranhão tem tomado para conter a proliferação do vírus. “O governo de Estado, por meio da Secretaria de Saúde, tem acompanhado os crescentes casos de pessoas infectadas pelo coronavírus no país. No Maranhão, ainda não há casos confirmados, apenas suspeitos, portanto não é o momento para pânico, e, sim, estado de alerta, cuidado e precaução. Dessa maneira, produzimos um Plano de Contingência, que já está na quinta edição, e tem se modificado de acordo com as características locais e os mecanismos que precisam ser aperfeiçoados”, revelou.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma pessoa ter, concomitantemente, o H1N1 e o Sars-cov-2, o infectologista frisou que é possível, mas muito incomum. “Partimos da premissa que a maioria absoluta dos casos é causada por um único vírus”, afirmou.

Confira o programa na íntegra: