Notícias

Grupo de pesquisa em Comunicação prossegue pesquisa durante o período de prevenção

publicado: 10/04/2020 14h24, última modificação: 29/04/2020 12h30

“Metodologia de Pesquisa em Estudos Culturais: um olhar comunicacional sobre as culturas populares do Maranhão”: esse é o título da atual pesquisa desenvolvida pelo grupo Grupo de Estudos Culturais do Maranhão (Gecult), coordenado pela professora do Departamento de Comunicação Social Letícia Cardoso, cujos estudos não foram interrompidos atualmente.

A docente frisa a importância de não se afastar do objeto de pesquisa e afirma que utiliza a tecnologia a seu favor para isso. “Se você para de pensar sobre o objeto, logo terá dificuldade de reaproximação. É preciso continuar fazendo leituras teóricas, buscando casos práticos parecidos. Na medida do possível, estabelecer contato com fontes, ainda que por telefone. Se a gente continuar o trabalho na quarentena, quando retornarmos, teremos mais fundamentação teórica”, destacou.

As reuniões são feitas quinzenalmente por meio de videoconferência, em que são discutidos textos para fundamentação teórica da pesquisa. A professora conta que está desenvolvendo um projeto para o mapeamento dos grupos de bumba meu boi no Maranhão, chamado Caminhos da Boiada. A primeira fase de desenvolvimento do projeto é o contato por telefone, para confirmar endereço das sedes dos grupos. Entretanto ela acrescenta que a segunda fase, que teria início em breve, precisará ser adiada em decorrência do isolamento social, pois trata-se de pesquisa em campo.  

“Neste momento, o que nós podemos fazer é desenhar a pesquisa, pensar no formato do mapa, na questão estética e como serão os textos, para, quando terminar a quarentena, iniciemos a pesquisa de campo”, disse a coordenadora.

Para Thalia França, aluna de Jornalismo e pesquisadora do Gecult, a adaptação das demandas à situação atual é necessária. “Agora estamos focando na coleta e confirmação de dados, que dá para realizar remotamente. Além disso, compartilhamos pastas on-line, fazemos videoconferências e assim conseguimos fazer a pesquisa fluir”, concluiu.