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Ensino on-line: a nova forma de educação na pandemia

publicado: 14/08/2020 21h26, última modificação: 17/08/2020 17h30

 

A pandemia do novo coronavírus trouxe consigo uma série desafios em todo o mundo. Neste novo momento, a educação também sofreu muitas transformações. Instituições, professores e alunos tiveram que se reinventar para aprender e ensinar remotamente, com aulas, atividades e até eventos on-line. O I Seminário do Grupo de Pesquisas em Linguagem, Discurso, Mídia e Educação (Selidime) foi um dos eventos que foi realizado de forma on-line e gratuita, dando a oportunidade para que estudantes e pesquisadores da área da análise do discurso de outros lugares do Brasil pudessem participar.

O vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão, Marcos Fábio, falou que o mundo passa por um novo momento, inclusive na educação. “Acho que se inaugura uma nova forma de ver, pensar o mundo e de compartilhar conhecimentos. São desafios, está tudo muito novo ainda, tanto para alunos, quanto para professores e instituições, mas eu acho que a pandemia impôs a nós esse desafio de nos adaptarmos a esse tempo e fazer isso da melhor maneira possível”.

São inúmeros os desafios enfrentados nesse momento de adaptação no ensino, como acrescenta o professor Marcos Fábio: “Nós temos diversos desafios, ninguém estava preparado para isso, ninguém pensava nisso de forma tão ampla no nosso dia a dia pedagógico. Eu, por exemplo, tenho 30 anos como professor e jamais imaginei que eu precisasse me adaptar com tanta rapidez às várias plataformas que me permitissem contatos com meus alunos de maneira não presencial. Mas eu acho que são desafios. Como professores, nós temos a capacidade de nos adaptar. É parte do nosso trabalho”.

Apesar das dificuldades, há vantagens que só a modalidade remota proporciona, como a promoção dos eventos on-line com a participação de pessoas de todo o país e até do exterior, todos, de sua própria casa.  A exemplo disso, foi o que ocorreu, de forma completamente on-line e gratuita, no I Selidime, que contou com mais de 200 inscrições de congressistas de diversas instituições de todo o Brasil, como Tocantins, Pará, Alagoas, São Paulo e Piauí. O evento ocorreu durante três dias, de 5 a 7 de agosto, e teve na programação apresentação trabalhos, minicursos e palestras, em que se discutiu a análise do discurso e suas vertentes e aplicabilidades na educação e na mídia.

A mestranda em Comunicação da UFMA Gessiela Nascimento comentou que o ensino remoto tem sido um misto de sensações e reflexões sobre o assunto. “Uma hora você perde ou atrasa um evento ou aula devido à conexão ou pelo equipamento travar, o microfone não funcionar, são diversos cenários, mas, em contrapartida, nos faz pensar como melhor adaptar o ensino a este novo normal: quais ferramentas as instituições de ensino podem oferecer? Os alunos receberão treinamento para acessar as plataformas? Todos terão acesso? Ainda é tudo novo, mas espero que ocorra da melhor forma possível. Recentemente, participei do SimCom e I Selidime, ambos promovidos pela UFMA, em que a experiência foi bem tranquila, ocorreu da melhor forma possível”, frisou.